quarta-feira, 30 de março de 2011

Cosmologia Grega - Prof: Celso

Cosmologia Grega
A partir de uma busca de conhecimento através da observabilidade da natureza e de seus fenômenos surge a cosmologia. Sua predecessora, a cosmogonia, já não conseguia dar todas as explicações, pois seu embasamento era a crença fundamentada na cultura de sua sociedade, cuja credibilidade vinha da confiança do povo na autoridade religiosa do narrador.

As narrativas míticas (cosmogonia) tentaram explicar o mundo através de genealogias de pai e mãe divinos, suas histórias tinham sempre uma preocupação com o tempo (“Chronos”), um tempo longínquo, fabuloso e imemorial, diferente de tudo o que existisse no presente.
Foram muitas as condições históricas que levaram ao surgimento da filosofia (cosmologia), essas condições vieram desestruturar a base religiosa que sustentava a cosmogonia, entre elas, nós temos as invasões de outros povos, que desencadearam vários confrontos culturais, tais como o fato de que os mitos eram diferentes nas diferentes regiões, bem como suas crenças. Outro fator importante foi a crescente urbanização, com o surgimento de um sistema de comércio mais sofisticado que empregava o uso de uma moeda de troca. Os aristocratas (pessoas para as quais os mitos eram escritos) antes dominantes foram severamente enfraquecidos enquanto surgia uma nova classe de comerciantes ricos, que na busca de pontos de apoio de poder e prestígio acabaram por patrocinar o estímulo às artes fazendo assim com que o povo adquirisse um novo grau de abstração favorecendo um ambiente onde a filosofia poderia surgir.
A cosmologia trouxe consigo novas tendências de pensamento, entre elas a racionalidade, que emprega a razão acima de todas as coisas, com suas regras, buscando explicações com as quais a cosmogonia não se preocupava, temos também sua tendência á generalização, pois ela vem afirmar que alguma explicação tem validade para muitas coisas diferentes quando colocadas em pensamento.
Os primeiros pensadores foram os chamados pré-socráticos ou cosmológicos. Eles se ocuparam fundamentalmente com a origem e as causas das transformações da natureza. Uma das principais características da cosmologia era também a busca por uma explicação racional e matemática sobre as transformações, a origem e a ordem da natureza, da qual os seres humanos fazem parte, sendo assim, explicar a natureza também explicaria a origem e as mudanças dos seres humanos.
A cosmologia afirma que: “Nada vem do nada e ao nada volta”, ou seja, o mundo ou a natureza é eterna ou tudo se transforma nunca sumindo. Existe um fundo eterno, perene, imperecível e imortal de onde tudo vem e para onde tudo vai, um elemento primordial da natureza que a forma “Physis”, e embora imperecível dá origem a todos os seres do mundo com as mais variadas formas. A “Physis” é imortal e as coisas físicas são mortais. Mas além de serem mortais eles estão em contínua transformação.
Essa mudança chama-se movimento e o mundo está em movimento permanente. O movimento do mundo chama-se “Devir” que segue leis conhecidas pelo pensamento. Essas leis mostram que toda mudança é a passagem de um estado ao seu contrário. Porém essas leis são determinadas pelo princípio fundamental do mundo.
Os vários e diferentes pré-socráticos escolheram diferentes elementos básicos e cada um deu diferentes motivos e reações para explicar esses princípios fundamentais e eternos da natureza. Por exemplo, Tales de Mileto, criador da 1ª escola pré-socrática, dizia que o “Physis” era a água ou o úmido, já Anaximandro dizia que seria o ilimitado que não tinha nenhuma qualidade definida.
O pensamento cosmológico se baseava na multiplicidade, na mudança. Mas Parmênides de Eléia, criador da escola pré-socrática dos eleáticos, veio contradizer essas idéias. Para Parmênides “Só o ser pode ser pensado e dito”, o ser é o “Logos” por ser sempre idêntico, sem contradições, imutável. A partir desse pensamento a cosmologia viria a tornar-se Ontologia. Esse pensamento que tanto complicou a vida dos cosmólogos viria a dar origem a um campo muito importante da filosofia, a metafísica.
A pergunta “O que é?” Iria dar um novo rumo á compreensão da natureza. Os questionamentos agora iriam ser mais profundos, e muito iria ser problematizado com a metafísica. A filosofia foi de grande contribuição para o ocidente europeu, principal ferramenta de compreensão da realidade, levantou muitos questionamentos sobre coisas antes consideradas completas, perfeitas. A razão passava a ser à base do pensamento ocidental. A crença e a fé por várias vezes se viram ameaçadas pelos pensadores e suas idéias “loucas”, para eles essa problematização era necessária na busca por uma maior compreensão da realidade, e eles não se importavam se as outras pessoas simplesmente não os levavam a sério e preferiam ficar alienados em suas vidas convencionais.
Os filósofos gregos estabeleceram a diferença entre a verdade e a ilusão.
Cosmologia Contemporânea
Einstein: "Deus não joga dados".
Einstein: "Deus não é Malicioso".
Bohr: "Einstein, pare de dizer a Deus o que ele deve fazer".
A teoria da relatividade geral de Einstein transformou espaço e tempo de um palco passivo onde os eventos ocorrem a participantes ativos na dinâmica do universo. Isso levou a um grande problema que permanece em primeiro plano na física do século XXI. O universo está repleto de matéria, e a matéria deforma o espaço – tempo de tal maneira que os corpos são atraídos uns em direção aos outros. Einstein descobriu que suas equações não tinham uma solução que descrevesse um universo estático, inalterável no tempo. Em vez de desistir de tal universo sem – fim, no qual ele e a maioria das outras pessoas acreditavam, Einstein modificou precipitadamente as equações originais, acrescentando um termo denominado constante cosmológica, que deforma o espaço – tempo no sentido oposto, de modo que os corpos se afastassem uns dos outros. O efeito atrativo da matéria, permitindo assim uma solução estática para o universo. Essa foi uma das grandes oportunidades perdidas pela física teórica. Se Einstein tivesse persistido em suas equações originais, teria previsto que o universo deve estar se expandindo ou contraindo. Como isso não aconteceu, a possibilidade de um universo dependente do tempo não foi levada a sério até as observações realizadas nos anos 20 pelo telescópio de 2,5 metros de monte Wilson.
Essas observações revelaram que, quando mais longe outras galáxias estão de nós, mais rapidamente estão se afastando. O universo está se expandindo, e a distância entre duas galáxias quaisquer aumentando continuamente com o tempo. Essa descoberta eliminou a necessidade de uma constante cosmológica para que fosse possível obter uma solução estática para o universo. Mais tarde Einstein considerou sua constante cosmológica o maior erro de sua vida.
Sendo assim, há cerca de 15 trilhões de anos, todas as galáxias estariam uma sobre as outras, e a densidade teria sido enorme. Esse estado foi denominado “átomo primordial” pelo sacerdote George Lemaître, o primeiro a investigar a origem do universo que agora chamamos Big – Bang.
Einstein parece nunca Ter levado a sério o Big – Bang. Ele aparentemente pensava que o modelo simples de um universo em expansão uniforme cairia por terra se o movimento das galáxias fosse rastreado em direção ao passado, pois as pequenas velocidades não radiais fariam com que elas acabassem não colidindo entre si. Ele achava que o universo poderia Ter tido uma fase de contração anterior, com um salto para a atual expansão a uma densidade razoavelmente moderada.
Agora sabemos que, para as reações nucleares no universo inicial produzirem as quantidades de elementos leves que observamos à nossa volta, a densidade deve ter sido enorme. Sabemos também que a teoria da relatividade geral de Einstein não permite que o universo salte de uma fase de contração para a atual expansão. Conseguimos mostrar que a relatividade geral prevê que o universo tem um começo, embora a idéia nunca lhe tivesse agradado.
Bibliografia:
Universo numa Casca de Noz, Stephen Hawking, 2ª ed.
Convite à Filosofia
Primeira Filosofia – Marilena Chauí.


E-mail para contato: celsofilosofia@gmail.com

4 comentários:

giovany disse...

nossa professor que texto hem!!!!!!!!

Anônimo disse...

Professor Celso Primeiramente o senhor deveria explica esse assunto e depois pedi que fisessimo o entendimento sobre ele.
fala seria varias palavras sem noçao e sem compreençao e outra nem chama a atençao do leitor.

Jefferson de Oliveira Alves disse...

Anônimo aprende escrever primeiro.

Anônimo disse...

DE FATO PROFESSOR, VEJO A CARÊNCIA DE UM ESTUDO MAIS ELABORADO DO ASSUNTO, PARA UM PROF,COM LICENÇA DA PALAVRA MAIS VOCÊ "DECEPCIONA" QUALQUER ALUNO EM SALA... COMO UM TEXTO DESSE EM MÃOS.
SERIA MELHOR QUE OS LIVROS DE QUAL FALA DE COSMOLOGIA GREGA, PUDESSE ETÁ MAIS VEZES A SUAS MÃOS PARA FAZER BOM PROVEITO DAS LEITURAS, E NÃO FAZER RABISCOS COMO ESSE E POR NA INTERNET.